Depois do meu desempenho tartaruga na minha primeira corrida de 10 km com impressionantes 1h35 (vi os corredores voltando pra casa quando eu ainda passava pela Rodoviária, sério), fiz 1h13 na Corrida Noturna da Caixa.
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| Corredores. Às vezes somos ficamos tão surpresos pela nossa capacidade de sermos incríveis que precisamos dar uma pausa, respirar e apreciar o horizonte. |
O percurso não era tão pesado quanto da Corrida de Reis, mas tinha seu grau de dificuldade, visto que o Parque da Cidade possui uma altimetria só de subida na maior parte do trecho. Não parece andando de carro, mas vai correr pra sentir...
Fiquei super feliz pelo fato de ter ganhado mais condicionamento físico seis meses depois. A minha preocupação, no entanto, foi sentir uma forte dor na lateral da barriga. A tal dor "desviada". Descobri que, na verdade, é chamada de dor no baço (quero saber quem nunca falou ou ouviu dor de viado, hahahaha).
A dor tomou conta no quilômetro 7, quando eu estava cansada, porém disposta. Não entendi a razão daquilo e atribuí à respiração e ao ritmo forte. Por isso, fui obrigada a desacelerar no final.
Duas semanas após a prova resolvi acompanhar o ritmo do pessoal mais avançado no treino. Não foi uma boa ideia, pois comecei a sentir novamente a dor. Uma pena porque eu estava super bem. Até imaginei que poderia finalmente acompanhar meus colegas mais rápidos.
E não é que a minha intuição estava certa no dia da corrida da Caixa? O treinador Stanley me alertou que era melhor diminuir o ritmo, pois, ou eu não estava respirando direito, ou meu corpo não está preparado para aumentar o ritmo, apesar do meu condicionamento dizer o contrário.
Correr é maravilhoso, desde que os limites do corpo sejam respeitados. Voltei a fazer os exercícios de respiração e começar o treino devagar. Espero ser paciente para dar tempo ao meu corpo evoluir com o meu ritmo.








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