Nunca pensei que pudesse ter a chance de mudar de vida tão repentinamente. Engana-se quem pensa que ganhei na loteria, uma viagem a Londres ou Paris, casei ou passei num concurso.
Agora todos sabem da minha história da Marotinha! Aquele dia trágico. Não tenho foto, só a lembrança daquele monte de criança se jogando em mim e eu chorando no gramado porque achava que estava perdendo a respiração.
Fran
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
0
comentários
Não é o fim da linha pra mim, rs. Apenas para este bloguinho que já está tão abandonado. Não é justo manter esperanças, tanto para ele quanto para mim, de que um dia voltarei a postar assiduamente. Amo correr! Faz parte da minha vida intrinsecamente. No entanto, devo admitir que este blog foi apenas uma parte do processo de internalização dessa atividade tão gostosa! Por isso, estou cortando relações e dando as satisfações que ele merece. Não é fácil dizer adeus, mas é necessário! Assim, ficamos bem.
De vez em quando posto algumas coisas relacionadas a corrida no meu perfil pessoal do Facebook. Siga-me! https://www.facebook.com/fran.almeidamonteiro
Quem me acompanha sabe que adoro uma gelada. E correr. Como não amar a iniciativa de misturar as duas coisas? São muito botequeiros em Brasília, visto que aqui não tem esquina. O estacionamento do Bar Brahma de Brasília foi palco da 1ª Corrida Roda de Boteco que comemorou o aniversário do Sindicato de Hotéis, Bares e Similares de Brasília - Sindhobar.
O evento foi pequeno, mas super bem organizado pela MKS. Cada participante recebeu uma caneca, boné, avental e número de peito. Foram 3 km de pura alegria, pois, como quem gosta de cerveja quer festa, além do percurso e da hidratação, foram levantadas duas estruturas para brincadeiras. Assim, passando por cada obstáculo, os participantes recebiam um carimbo que validava a passagem deles.
Na chegada, os corredores recebiam a medalha mais útil do planeta! Ela é formato de uma tampa de cerveja e serve para abrir nossas amadas garrafas de birita. Perfeito. Além disso, cada participante recebeu um vale-chopp para se refrescar (água pra quê? Cerva tem mais nutrientes).
Incrivelmente divertido! Espero pela próxima edição com muita animação! :)
Fran
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
0
comentários
Vou tirar o pó e as teias de aranha desse blog com uma corrida ótima! A São Silvestre é, sem dúvidas, o evento com as melhores energias para se começar um ano. Foi a minha segunda participação e a primeira dos meus queridos pais.
Avenida Paulista laranjinha!
Este ano parece que tudo foi providencial. Chegamos em São Paulo pegando fogo de tanto calor e um mormaço atípico para calangos do cerrado. Sempre esqueço disso, mas tudo bem. No dia da corrida, o céu estava nublado, ventava maravilhosamente (a cada esquina, uma rajada de vento que fez a alegria dos corredores) e a temperatura estava agradável! Quem queria melhorar o tempo em relação ao ano passado, certamente teve a sua chance.
Eu e os meus pais <3
O problema é querer fazer tempo na São Silvestre. Não vá com essa intenção. A cada ano o número de participantes aumenta e este ano não foi diferente, pois houve recorde de público. Aproximadamente 28 mil pessoas foram à Avenida Paulista correr e brincar.
Mamãe fazendo amiguinhas na largada
Falando em brincadeiras, é claro que não faltou a tradicional ala dos fantasiados. Descobri que ela fica no final da fila da largada porque a maioria não completa o percurso (por motivos óbvios) e esta ali só pra festa. Meu pai tirou foto até com o Tiririca cover! O mosquito da dengue também foi sensação entre os corredores.
E o papai ficando amigo do Tiririca. Mas mininu!
Ano passado eu subi a Brigadeiro andando. Este ano consegui terminar correndo, quase me arrastando, mas terminei correndo! Fiz praticamente o mesmo tempo do ano anterior. Duas horas e alguma coisa. Já meus pais terminaram em 1h40, hehehe. Preciso treinar mais!
A gloriosa
Bom 2014 que se inicia e que este ano seja de mais corridas e superações! :D
Fran
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
2
comentários
Corredor sem força não dura muito tempo nas pistas e o risco de lesões é agravado a cada treino para um corredor que não trabalha os músculos do corpo. O treino de força mais conhecido atualmente é a musculação na academia, mas um tal de CrossFit tem dado o que falar. Afinal de contas, o que é isso?
Não fazia isso nunca! O core agradece :)
Basicamente, o CrossFit é um treino de força que trabalha todo o corpo em um misto de exercícios metabólicos, tensionais e de ginástica. Você corre, puxa peso e faz repetições num mesmo treino. É uma loucura, mas os resultados são rápidos e duradouros.
Esse método de treino foi inspirado nos exercícios dos militares. Afinal, eles precisam se preparar para toda sorte de situação. Basta perguntar a algum amigo que trabalha em alguma força militar sobre o Curso de Formação. É ali que a mágica do CrossFit acontece.
No meu caso, eu comecei a treinar visando passar nos Testes de Atividade Física, pois eles são requisitos para ingressar em qualquer carreira policial e militar. Com a ajuda do Alves, um guerreiro sobre duas rodas de bike, em menos de dois meses, eu consigo fazer barra, abdominal de 45º, flexão e outros exercícios de fortalecimento. Isso deixou meu corpo mais forte e preparado para aguentar o tranco da corrida e, o melhor, sem precisar ficar enclausurada em uma academia!
Esse método é mais velho que andar para trás, mas, só agora, com um rótulo bonitinho, tornou-se febre e moda entre os marombeiros de plantão. Tirando o nome e as academias que cobram caro por isso, esse tipo de treino pode ser feito em qualquer lugar! O que não faltam hoje em dia são exercícios que podem ser feitos em casa e profissionais que treinam grupos em parques. Se você quiser experimentar e não pode pagar um absurdo por mês, procure vídeos no YouTube e/ou os grupos que treinam para o TAF. Normalmente eles cobram um preço mais razoável e o resultado é o mesmo.
Fran
segunda-feira, 8 de julho de 2013
2
comentários
Eu não gosto de correr com muito pano. Na verdade, nem é recomendado, pois o suor em excesso aumenta a temperatura corporal e prejudica o desenvolvimento nos treinos e até mesmo a saúde. Por isso, sempre evitei casacos, até mesmos os próprios para atividade física. É algo que me incomoda demais.
A solução que eu encontrei, para não pegar uma pneumonia por causa do ar gelado das manhãs brasilienses, foi adquirir um corta-vento. Ele é de poliéster, um material fino e resistente que apenas mantém a temperatura corporal. Posso vestir uma blusa simples, o corta-vento, luvas (proteger as extremidades) e pronto! Como ele não esquenta muito, não fico sufocada e nem preciso tirá-lo durante o treino. Perfeito!
Achei o meu por um preço super bacana no site da Decatlhon. Ele, mais o frete deu R$ 61,90 e a entrega foi rápida! Apenas três dias, contando o dia de separação e embalagem.
Mais dicas para correr no frio você encontra nesse link. Até mais!
É uma das lesões mais comuns entre os corredores. Quem nunca deu aquela viradinha no pé ou protagonizou um momento mais dramático caindo no meio da corrida, não é mesmo? Tem gente que escapa ilesa, mas fora os casos mais sérios que precisam de cirurgia, o básico para quem sofreu esse tipo de lesão é a tríade:
Fisioterapeuta + Gelo + Repouso
O profissional eu nem preciso dizer que é essencial porque é ele quem vai colocar seu pé no lugar. Dê preferência para aqueles que trabalham com esporte. Senão, você pode acabar como meu pai numa emergência de hospital e um "médico" colocando gesso. Não. Simplesmente não.
Gelo! É o que deve acompanhá-lo desde a lesão até o período que o fisioterapeuta estabelecer. E se você quiser ver bons resultados, não basta só passar um saquinho de gelo por cima. A dica aqui é encher um balde com água, jogar dez pedras de gelo, enfiar o pé e tirar depois de 15 minutos. Lembra aquela dorzinha na testa quando você toma alguma coisa gelada? Então, você tem que sentir a mesma coisa à décima potência no pé. Repetição de 2 a 3 vezes por dia.
Repouso: pode ser total ou parcial com exercícios sem impacto. Quem vai determinar é o profissional. Nada de correr porque está com abstinência de endorfina. Segura a onda, pois a recuperação é lenta. Assim, você poderá correr mais e melhor.
Eu não sou muito fã dessas corridas hypadas porque eu tenho a ligeira impressão de que as pessoas não estão indo para correr. Não tenho problema algum com quem deseja apenas aproveitar o clima de festa, mas a grande questão é, quanto mais famosa e cara é a corrida, mais cheia ela será.
Foto do site oficial
E quando eu digo cheia, estou dizendo muito cheia. Era impossível andar sem esbarrar nas pessoas e tropeçar em alguém amarrando o tênis.
Ou seja, caso você esteja procurando corridas com muita gente, esse é definitivamente um dos eventos de Brasília que você não pode perder!
Foto do site oficial
Ainda bem que a organização compensou o mar de pessoas. Apesar da fila, foi bem tranquilo pegar o chip, deixar os objetos de valor no guarda-volumes e me dirigir ao local da largada. Isso é imprescindível para que um evento de grandes proporções transcorra sem maiores incidentes.
A proposta da Night Run é simples, porém incrível: misturar corrida com balada. É festa desde o momento em que você pisa no gramado. Além do palco com DJ tocando os hits do momento, havia uma estrutura de iluminação que não deixava a desejar.
Arquivo pessoal
A largada é empolgante! Pela estrutura de LED era possível ver a contagem regressiva e o tempo necessário para atravessar a linha de largada. Aí no final da corrida é só fazer a subtração com o tempo bruto e, voilà, você acabou de descobrir o seu tempo líquido.
Acotovelamentos durante o percurso inicial foram inevitáveis. Fiquei um pouco irritada, admito. No entanto, foi apenas até o quilômetro três, onde as pessoas faziam a volta para terminar os cinco quilômetros. Depois disso, foi só alegria!
Foto do site oficial
Esqueci de usar a lanterna de cabeça que veio com o kit e me arrependi bastante, pois alguns trechos eram muito escuros e o perigo de tropeçar em algum buraco aumentava a cada passo.
Entre os quilômetros sete e oito, apareceu um palco com DJ e a música que estava tocando no momento era "aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, é lek, lek, lek, lek....". Eu queria muito parar tudo e ficar, pelo menos, uns dez minutos dançando. No meio do conflito de prioridades, vergonha e falta de álcool, decidi continuar correndo.
Pouco antes de começar a famosa "subidinha do Planalto", encontrei meu pai! Ele não estava no seu melhor dia para ter sido alcançado por mim. Enfim, corremos os quilômetros finais batendo papo e nos recuperando da subida que quebra geral.
Fiz a prova em 01:08:38. É um dos meus melhores tempos! Ainda quero baixar para uma hora, mas minha prioridade é completar os 21 km. Tempo e distância são coisas diferentes.